domingo, 26 de abril de 2009

Votos Fantasmas Assombram as Eleições do SINSPREV

 

Ghost-Screen-Saver 

         Com o fim de garantir um pleito justo que respeite toda uma categoria cansada dos ataques do governo, nós, da CHAPA 2, solicitamos que fosse divulgada a quantidade de filiados ao sindicato e muito nos estranhou a quantidade de 22.935 associados, pois segundo divulgação é fato que há na base do SIAPE 14.935 servidores com desconto em folha e que no período de 2005 a 2009 houveram 1.306 alterações de registro na base (entre filiações e desfiliações) o que tornaria a quantidade de filiados divulgados pela atual diretoria insustentável.

         Há evidências claras que assombrações rondam o pleito, não é possível que uma direção que sempre teve um discurso socialista, que sempre foi contra as práticas escusas do governo (e pena que só o discurso), venha poder agora usar de fantasmas no ato que mais exprime a democracia em nosso meio sindical, nas vésperas da eleição carimbam sua incompetência, pois se realmente estivessem de consciência tranqüila quanto a gestão feita não precisariam desses cerca de 7.000 filiados fantasmas para votar e assim garantir a manutenção no poder. Não toleraremos nenhum ataque ao direito do trabalhador de escolher sua direção e tomaremos todas as medidas possíveis, inclusive judiciais, a fim de garantir a isonomia entre as chapas e o direito a uma eleição justa e que ratifique a opinião de cada trabalhador.

          Essa discrepância numérica de cerca de 7.000 filiações é injustificável, pois mostra que a atual liderança no SINSPREV ou age de maneira suja para garantir-se no poder ou não teve competência ao menos para garantir a parte administrativa do sindicato. Se os mesmos não estavam na base mostrando os interesses da categoria e nem cuidando da parte administrava onde estariam? Foram três anos a frente de um dos maiores sindicatos do país, usando uma política que afastou o trabalhador da instituição e nem sequer cuidaram do administrativo.

         Pois bem, estamos a frente de um caso grave que em qualquer ótica contrapõe os interesses da categoria, incompetência ou realmente teremos que chamar os Ghostbusters?

Chapa 1 estamos de olho!

sábado, 18 de abril de 2009

Pela construção de um sindicato de luta!

 

Luta

         Estamos em um momento importante da construção da luta, os ataques do governo estão vindo cada vez de forma mais intensa e precisamos estar preparados para isso. Nas eleições do SINSPREV votaremos na proposta que mais representa a categoria, em companheiros que tem consciência da base, que tem história de luta ao lado dos servidores da saúde, do INSS, enfim com todos os trabalhadores da seguridade como é o caso da companheira Eli, que não se rendeu aos deslumbres da máquina do sindical e nem às perseguições dos braços do governo e hoje é integrante do grupo de oposição de esquerda que mais cresce no sindicato e referência de luta para muitos trabalhadores.

         A proposta de formação da Chapa 2 nasceu por um lado da insatisfação de muitos frente a apatia da atual direção que não tem tido poder de mobilizar a categoria durante os ataques governistas, por exemplo, nas paralisações que ocorreram ano passado os trabalhadores que cruzaram os braços foram friamente punidos com descontos em folha e nada foi realmente feito para a reversão do quadro e como se não bastasse criam pseudo-estruturas que agora são usadas na propaganda política como o Conselho de Representantes efetivado durante a atual gestão mas que nunca foi de fato consultado e nunca fez-se um sequer encaminhamento ou mobilização a partir dele e, por outro lado, por conta do fortalecimento da direita governista causada má gestão atual que tentam iludir a categoria com promessas espúrias e inconcretas.

         Estamos cansados do ócio da atual diretoria e não toleramos a tomada do sindicado por um governo que só nos ataca. Portanto:

CHAPA 2

INOVAÇÃO JÁ!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Por Um Sindicato do Ramo

 

uniao

         Além de aumentar as possibilidades de mobilizações unificadas e coordenadas entre as diversas categorias da seguridade e seguro social, o sindicalismo de ramo permite rica troca de experiências que pode ser elemento qualitativo diferenciador e decisivo no avanço da consciência de classe e organização dos trabalhadores.

         Neste sentido, deve-se aprovar um plano de lutas com este norte estratégico, tendo em vista os ataques que se avizinham ao conjunto dos trabalhadores da seguridade e do funcionalismo em geral.

         O sindicalismo do ramo será organizado com base em departamentos (saúde federal, saúde estadual, saúde municipal, INSS, Funasa, PSF, etc) que no entanto não serão estruturas estanques ou isoladas umas das outras, mas, ao contrário, intercambiarão experiências e informações à construção do próprio ramo.

         Como parte da construção deste novo sindicalismo, torna-se ainda mais fundamental o fortalecimento da Fenasps com entidade nacional dos trabalhadores da seguridade social e, para além de nossa categoria, o fortalecimento da CNESF (Coordenação Nacional dos Servidores Públicos Federais) como articuladora das mobilizações conjuntas de diversas e importantes categorias do funcionalismo.

Chapa 02 INOVA ACÃO

 

VARIAS FOTOS 749

         Durante o 10º Consisprev, foi realizada reunião na qual estavam representadas todas as correntes de esquerda presentes no Sinsprev na tentativa de unificar a esquerda contra os ataques dos braços do governo presentes em nosso sindicato.

         Em busca dessa unidade aceitamos participar, porém, durante a mesma houve grande esforço dos representantes ASS em buscar unicamente a manutenção do aparelho e menosprezar as demais forças. O CSOL chegou a abrir mão de um cargo em prol à participação do MTL, mas não buscávamos cargos e sim respeito a base que representamos e a coesão da esquerda, objeto não conquistado visto a criação do “Chapão” que não levava em conta os ensejos dos trabalhadores da seguridade e os usurpava a liberdade de livre escolha, dando-lhes tão somente a oportunidade de referendar a anti-democracia; e por não consentir com tais atitudes nos retiramos.

         Após a impugnação do Consisprev impetrada pela Articulação e a realização do novo congresso abriu-se uma nova oportunidade para atual diretoria suprir o anseios da categoria e fortalecer a democracia, mas o que poderíamos esperar de líderes apartados da categoria? E novamente o abastardo “Chapão de esquerda” foi criado.

         O MTL veio com a proposta da proporcionalidade clara e certa: PELA BASE; onde todos os filiados poderiam votar na proposta que mais o representasse, constituindo o sindicato a partir de cada voto, transformando o sindicato no espelho da classe, formando um norte comum para a classe e fortalecendo a luta, mas não eram esses os objetivos dos demais, que preferem numa reunião de cúpula repartir o sindicato a bel prazer como se deles fosse e sem a ratificação da categoria.

          Contudo, não somos a favor da divisão da esquerda, porém, nossos esforços foram inúteis frente a empáfia de uns e manutenção de aparelho de outros, que unidos por valores nebulosos não demonstraram o mínimo interesse de integrar nossa força e luta. Também não há de nossa parte nenhum interesse que o governo assuma nosso sindicato e nunca em toda nossa história de luta fechamos chapa com qualquer corrente burguesa, pois repudiamos qualquer ataque à classe trabalhadora advinda de qualquer representação governista.

          Por tudo isso, de maneira totalmente independente, levamos a todos os trabalhadores da seguridade uma nova opção de luta, que vem para INOVAR, sem vícios, e pronta para lutar e AGIR contra as 40 horas e a produtividade e qualquer outra forma de ataque à categoria.